Eu: Não faz.
Eu: Mas é sacanagem.
Eu: As pessoas vão entender.
Eu: Eu não quero que elas entendam.
Eu: Então não faz.
Eu: Mas não foi isso que eu quis dizer.
Eu: Foi exatamente o que eu quis.
Eu: Eu sei.
Eu: Eu também.
(pausa)
Eu: Já sei.
Eu: Fala.
Eu: Eu vou pegar uma cena já escrita.
Eu: É sacanagem.
Eu: E não fazer não é?
Eu: Eu estou no Maranhão!
Eu: Eu também.
Eu: Nos Lençóis!
Eu: Eu sei. Eu também estou aqui.
Eu: Então é difícil, né?
Eu: E eu não sei?
Eu: Mas mesmo assim eu tenho que escrever alguma coisa. Senão é sacanagem.
Eu: Não tem problema. Deixa de ser apegado. Uma semana a menos não vai fazer diferença. Aposto que tem gente que nem vai notar.
Eu: Tudo bem.
Eu: Tudo?
Eu: Você me convenceu.
Eu: Que bom.
Eu: Não vou escrever nada.
Eu: Ótimo.
Eu: Mas vou cantar.
(pausa)
Eu: Cantar?
Eu: É.
Eu: Você vai cantar uma música no Maranhão.
Eu: É.
Eu: Pras pessoas do site?
Eu: Isso. Qual o problema.
Eu: Nenhum. Tirando o fato de que ninguém vai ouvir uma nota. Aliás, sorte a deles.
Eu: Não importa. Tudo bem com você?
(pausa)
Eu: Ok. Tudo bem.
Neste momento, EU saio da pequena Lan House na avenida Joaqui Soeiro de Carvalho e sigo pelas ruas de Barreirinhas cantando “Amor, I love you”
FIM
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